Alô mamãe!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

É ela. E aquele sorriso que só ela sabe dar. Aquele em que os olhos ficam pequenininhos. E aquele jeito de olhar de lado, levantando a sobrancelha, dizendo: “A quem você pensa que está enganando?”. É ela. Que é tão humanamente perfeita, até onde o humano pode ser perfeito. Ela que tem o super poder de ler meus pensamentos. Que escuta, ali, quieta e pacientemente, todas as minhas crises existenciais, porque sabe que elas nunca duram mais que algumas horas. Ela que canta desafinado, inventando rimas desconexas. Ela que chora comigo quando eu choro. Que me abraça quando estou triste, e me abraça quando estou alegre. Ela que me dá força pra seguir adiante, mesmo que seguir adiante signifique estar fisicamente longe dela. Ela que dança comigo na rua. E me manda uma mensagem pra dizer o quanto eu estava linda. Ela que é minha maior inspiração, de quem tanto me orgulho. Ela, de quem a genética me fez carregar o tipo sanguíneo, as bochechas enormes, entre tantas outras coisas. Ela que faz tranças no meu cabelo e me chama de flor de formosura. Ela que conseguiu encarar a morte e voltar ainda mais viva. Ela a quem eu magoei tantas vezes. E que me perdoou todas as vezes, mesmo naquelas em que eu não pedi perdão. Ela que é a única que entende os dias em que estou muito, muito irritada. É ela, e aquele jeito de acolher todo mundo, de escutar todo mundo. Ela, para quem eu serei sempre a sua princesa, porque ela será sempre a minha bela rainha. O que posso mais dizer senão que amo essa mulher. Amo aquele amor incondicional. Aquele amor só por ser você quem é e eu quem sou. Aquele amor. Só amor.

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