Filosofia pura.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dar é dar demais e ficar vazio.

Lisbela - Los Hermanos

quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A Patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matinê verdadeira, domingo e televisão
Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão"

Eu quero...

Sobre o príncipe.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ahhh! O príncipe. Uma vez, um amigo, que um dia foi um namorico que não deu certo, obviamente, me perguntou se eu passaria a vida esperando que o meu príncipe encantado venha em seu cavalo branco, pra me levar embora. Eu respondi que sim. Não importa que ele venha a pé, de trem, ônibus, metrô, num cavalo (o peito nu, cabelo ao vento, igual à música) ou num carro branco, preto, prata ou roxo com bolinhas amarelas. Contanto que ele venha. Pensando bem, o peito não precisa estar nu (a menos que seja um dia bem quente, pra que ele não pegue um resfriado), contanto que carregue um coração disposto a amar e receber amor. O cabelo ao vento é bom. Nada de cabelos na escova, na chapinha, no máximo um gelzinho. Reservo-me o direito de ter um príncipe com cabelos desgrenhados e barba por fazer. Adoooro. Também não precisa ser o modelo da perfeição e beleza. A calça dele também não pode ser mais apertada que a minha (por sinal, que modinha, hein?!). Bom humor e inteligência sim, esses são indispensáveis, porque depois de um tempo o que resta é a conversa. No mais, meu príncipe precisa me querer, tanto quanto eu o quero. E o mais importante de tudo: precisa me encontrar e mais que isso, precisa me reconhecer. Porque às vezes tenho a impressão que o GPS do cavalo deu defeito, ou que o meu príncipe tem um pequeno problema de senso de direção. Talvez a pata do cavalo tenha quebrado, ou o pneu furou, ocasionando um inevitável atraso. Talvez no meio do caminho havia uma pedra, havia uma pedra no meio do caminho... Vai saber. Certo que hoje, um príncipe decente é uma raridade, mas, definitivamente, não sou obrigada a aceitar qualquer sapo que apareça no meu caminho. Então eu esperarei.
Um dia a gente se esbarra...

Era uma vez...

domingo, 19 de abril de 2009

Toda vez que vejo essa introdução meu coração, que eu continuo dizendo que é muito bobinho, bate tão acelerado. É que cada começo de uma nova história, traz consigo um mundo de possibilidades. Mesmo que em algum momento você tenha a sensação (e cá pra nós, todo mundo já teve essa sensação) de que já viu esse filme antes. Existe sempre a possibilidade, e você se sustenta firmemente nela, crente, feito beata no pé do altar em dia de novena, que dessa vez vai ser diferente, dessa vez a mocinha não vai chorar tanto, dessa vez o príncipe não vai demorar a chegar, não existirá dragão, nem sogra, quero dizer, bruxa com espelho malvado, nem um bando de mulheres fofoqueiras e invejosas tantando roubar o príncipe, nem sete anões que não servem para absolutamente nada. Dessa vez não, dessa vez vai ser diferente, a fada não vai se atrasar, o cupido não vai errar e eles vão só se conhecer na fila do cinema, da padaria, ou do supermercado, vão se olhar, se apaixonar e viverão felizes para sempre. O problema é que quem inventou essa história de conto de fadas, era fã de um drama. Aí lascou tudo. O princípe geralmente, não só atrasa anos, como ainda vem sequelado, a princesa vira uma neurótica achando que todo homem que aparece é o príncipe, e quando encontra o de verdade, discute tanto a relação (já por causa da demora dele), que o coitado vai embora na primeira oportunidade a ainda grita: Réu, réu. Comigo não, violão!!! Não há fada ou cupido no mundo, por mais eficiente que seja, que dê jeito. Ainda assim eu acredito em contos de fadas, embora acredite também, que o meu tá mais pra uma história sem fim, é praticamente uma seqüência de fatos confusos que se repetem. As cenas dos próximos capítulos eu até já prevejo, mas continuo acreditando que depois do era uma vez...
Sempre haverá uma nova possibilidade.

Sobre princesas e príncipes.

Esta é uma série de contos sobre princesas e príncipes. Acredite você ou não em contos de fadas, o fato é que esse tipo de narrativa curta, transmitida através de gerações, que ganha novas conotações a cada época, sempre causou em mim um efeito indescritível. A dualidade sempre presente, a luta entre o bem e o mal, todos os encontros e desencontros entre o herói e a heroína para chegar finalmente a um final feliz. O tempo ta passando, é verdade, e com toda a crueza do mundo, eu ainda acredito em fadas. Como diria um grande amigo meu, que nem sabe o quanto sua amizade é importante pra mim: Sonhar nesse país ainda é de graça.

Poética

quarta-feira, 15 de abril de 2009

"De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando."

Amanhã é amanhã...

Recado direto ao coração.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Duda - Igual a Duda da novela - como ela disse, tinha cabelos curtos e cacheados. No auge dos seus sete anos incompletos, extremamente à vontade nos questionamentos próprios de quem ainda tem um mundo inteiro pra descobrir. Dona de um sorriso lindo, sem os dentes da frente, que ela também explicou que tinham caído há pouco tempo, porque somente nessa fase, um sorriso banguela é bonito.
Pelo reflexo do espelho, a mulher percebeu que a pequena não parava de olhá-la e, sem conter o riso, se dirigia a mãe, numa mistura de euforia e curiosidade. Muito boa esse prerrogativa que têm as crianças. Simplesmente fixam o olhar quando algo lhes chama atenção, sem que por isso sejam censuradas. A gente até tenta, mas não consegue. Ainda não adquirimos as técnicas e disfarces próprios do mundo adulto.
Voltou-se para a menina e disse: “Quando eu tinha a sua idade, parecia com você”. Aquilo bastou para Duda derramar aquele sorriso.
- Você parece Rakelli, da novela! - falou a menina.
- Obrigada! Vou tomar isso como um elogio.
Depois de folhearem algumas revistas, onde Duda perguntava sobre todas as personalidades famosas da TV, mais um disparo:
- Você não pinta o rosto!
- Não – respondeu sorrindo.
- Eu acho que você devia pintar mais o rosto.
- Por quê?
- Porque vai ficar ainda mais bonita, mais parecida com Rakelli.
- Ah tá - Só então a mulher reparou que a garotinha tinha seu rosto levemente maquiado.
- Você devia cortar o cabelo curto também, igual ao meu.
Definitivamente, apesar do cabelo de Duda ser muito bonito, cortar o cabelo curto estava fora de questão.
- Você tem uma filha?
A pergunta causou espanto.
- Se eu tenho uma filha?
- Sim, você tem uma filha?
- Não. Não tenho.
- Quando você casar, você vai ter uma filha.
- Amém, Duda.

Música...

sábado, 11 de abril de 2009



Essa música... Me faz querer sair rodopiando. A melodia é perfeita. Pura fantasia. Me faz sorrir, aquele sorrisinho bobo, que pouquíssimos reconhecem. Perfeita.

Exagero

"Tudo em exagero faz mal, até juízo."

Filosofando 1

sexta-feira, 10 de abril de 2009

"Relacionamentos são fáceis"(Será?!). Difícil é definir o que sentimos quando nos relacionamos. Como saber definir amor, paixão, atração, comodismo? Podemos amar várias vezes, em tempos e modos diferentes? Podemos "construir" o amor, de tanto que desejamos senti-lo? E por que danado eu tô me pergutando isso, uma hora dessas da madrugada? Eu não posso simplesmente ficar feliz com os pequenos milagres que me acontecem todo dia? Com as pessoas que vem e vão, e que um dia voltam, ou não. Eu posso simplesmente ficar feliz com a própria felicidade. Como quando você vê um bebê no ônibus e ele te sorri, com aqueles olhos redondos e as bochechas rosadas, olhando por cima do ombro da mãe, cheio de curiosidade, sem ter a menor noção sobre a crise mundial. Ficar feliz comigo mesma, sem precisar "ter uma pessoa" pra me sentir viva. É porque eu tenho essa mania de questionar tudo. E como se isso não bastasse, para me trazer noites de insonia, eu ainda insisto naquela outra mania de me expor demais. Porque chega uma hora que, ou você se expõe, mete a cara, sem medo de ser feliz (ou não), ou você foge. E eu, tão tolinha, meto a cara, e muitas vezes, confesso, meto a cara na parede. Só nessas horas descubro, o que pode não ser o meu maior aliado, mas que ajuda pra caramba, a capacidade de sorrir da minha própria desgraça. Sorrir, isso basta.

Filosofando...

Sorria só para as pessoas certas.

Resposta

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Quando você pergunta a alguém que viveu praticamente o século XX inteiro, com todas as suas mudanças, revoluções e inovações:
- Vó, em toda sua vida, do que é que você sente mais saudades?
- Ah minha filha!... É do meu "véio"...
Um suspiro, silêncio e grossas lágrimas caindo dos olhos daquela jovem senhora.
Aquele nó na garganta, um aperto no peito.
Algumas coisas não tem explicação.
Aquela resposta tão simples e sincera, me fez ver que, de alguma forma, investir continua valendo a pena.
Obs: Vó agora está com o "Véio" dela em algum lugar nesse mundo de Deus. Assim espero.

Declaração do Amante Anarquista:

quarta-feira, 1 de abril de 2009

" Porque eu te amo, tu não precisas de mim. Porque tu me amas, eu não preciso de ti. No amor, jamais nos deixamos completar. Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários."

AME E DÊ VEXAME

Definição...

Terrivelmente prática e divinamente romântica.