Filosofando 1

sexta-feira, 10 de abril de 2009

"Relacionamentos são fáceis"(Será?!). Difícil é definir o que sentimos quando nos relacionamos. Como saber definir amor, paixão, atração, comodismo? Podemos amar várias vezes, em tempos e modos diferentes? Podemos "construir" o amor, de tanto que desejamos senti-lo? E por que danado eu tô me pergutando isso, uma hora dessas da madrugada? Eu não posso simplesmente ficar feliz com os pequenos milagres que me acontecem todo dia? Com as pessoas que vem e vão, e que um dia voltam, ou não. Eu posso simplesmente ficar feliz com a própria felicidade. Como quando você vê um bebê no ônibus e ele te sorri, com aqueles olhos redondos e as bochechas rosadas, olhando por cima do ombro da mãe, cheio de curiosidade, sem ter a menor noção sobre a crise mundial. Ficar feliz comigo mesma, sem precisar "ter uma pessoa" pra me sentir viva. É porque eu tenho essa mania de questionar tudo. E como se isso não bastasse, para me trazer noites de insonia, eu ainda insisto naquela outra mania de me expor demais. Porque chega uma hora que, ou você se expõe, mete a cara, sem medo de ser feliz (ou não), ou você foge. E eu, tão tolinha, meto a cara, e muitas vezes, confesso, meto a cara na parede. Só nessas horas descubro, o que pode não ser o meu maior aliado, mas que ajuda pra caramba, a capacidade de sorrir da minha própria desgraça. Sorrir, isso basta.

2 comentários:

daniguedes disse...

minha cara..queria ter a metada da tua coragem de se expor..e um quarto da tua capacidade de sorrir...um dia eu chego lá!

Katita disse...

E eu queria ter a metade do teu autocontrole. Dessa capacidade de autopreservação.:)

Bjos