Papo de sexta-feira a noite.

sábado, 27 de fevereiro de 2010


- Poxa, isso não vale! Essas músicas estão pra arrombar, metendo o dedo na ferida.
- Não tem problema. Eu tô aqui.

Amiga é pra essas coisas.


A música da noite.

Opinião masculina²

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"Pergunta: Por que existe tanto homem estilo: bombadão, paredão, bobalhão?
Resposta: Porque existe um outro tanto de mulher que aprecia o estilo."
"Você consegue vender um Celta todo dia. Agora tenta vender um Land Rover!!"
E a colaboração da ala masculina só aumenta... =P

Opinião masculina ¹

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"Pergunta: Porque os homens não querem compromisso?
Resposta: Porque as mulheres não querem compromisso."
"Tudo depende da pessoa que você escolhe para ser sua parceira. Ela é responsável por muito daquilo que você se torna. E não se trata somente de sexo, que, sem falsa hipocrisia, é extremamente importante, mas que é algo que, principalmente agora, todo mundo encontra em todo lugar. É mais que isso. Tem a ver com cumplicidade, com sentimento, com objetivos de vida."
"Vocês têm que lembrar que o príncipe é um sapo, até que alguma princesa se destine a lhe dar um beijo."
O nosso quarto elemento (porque já tô considerando assim), veio incrementar um pouco esse blog tão essencialmente feminino, com opiniões sobre os assuntos do nosso universo, sob a perspectiva dos homens. Pra quem me saiu com a pérola: "Os astecas morreram de overdose", assim, de cara, acredito que suas contribuições serão sempre de grande valia. Até porque argumentar e discutir com uma mulher nunca é fácil. É preciso muita coragem, muita loucura, muita paciência, muito desapego e muito bom-humor. :P Enfim... Mais um filósofo para o grupo.
I lov it!

Eles sabem demais

sábado, 20 de fevereiro de 2010

ELES

por Maria Rita Angeiras


Têm a malícia, a malandragem, o jeitinho sem querer de pisar na bola, como criança quando quebra um vaso, só pra ver se parte mesmo. E nós partimos, partimos mesmo. Em duzentos pedaços, colados, trincados, suados, recolocados. Amamos beijos, abraços, promessas. Promete o mundo que prometo acreditar, meu bem, minha casa, meu quase nada. Abre os braços, a vida, o caos, o lapso, vai que eu abraço. Minto eu, mentes tu, mas mentimos juntos. Mente pra mim. Minto pra mim também. Juro. Amamos ser enganadas, letradas na arte de amar, erradas. Apostamos alto, sempre. No pôquer, na loteria, no amor. Uma chance em um milhão. Vai que acertamos. Apostamos hoje, amanhã e depois, mesmo com o vaso sem um pedaço. Ou dois, ou três ou quatro. Amamos com fé, com alma, mas sem corpo fechado. Mutilado, cansado, sofrido, estendido no chão depois de morrer de vocês. Somos as outras. As outras, das outras das outras, até vocês fecharem o círculo passando por todas, com o nosso amor espalhado em bocas, com nossa dor zombada por outras. Mas abraça, beija, pede desculpa e faz graça. Em troca reclamo, te chamo, te amo, me engano. E, mais uma vez, faço do meu coração tua casa.
Sou fã. Ela sabe demais.

Te valorizo

Muito bonitinha essa música.

Por que eu odeio você.

Você nem sabe rir de si mesmo. Com essa tua sobriedade. Tanta solidez. Alguma solidão. E essa capacidade de ser incrivelmente chato quando quer. Você não é aquele cara bom de papo. Aliás, sob teu próprio julgamento, você é a pessoa mais sem assunto que eu conheço. Você vive se justificando. Você não é fã de cinema, nem de futebol. E você tem essa mania de querer ter tudo sob controle. De não perder o controle. Nem a razão. Porque você é assim. Insuportavelmente determinado. Com esse ar de bem resolvido. Nada no mundo importa tanto quanto você. Nada te desvia. Nada te detém. Nada te contém. Algumas coisas te convêm. Sob muitos aspectos você é tão igual a mim. Ao mesmo tempo tão diferente. E isso faz de você o tipo de pessoa por quem eu não me apaixonaria. Exceto pelo fato de eu ter me apaixonado por você.
E é por isso que te odeio. Eu odeio que teus olhos me olhem e não me vejam. Odeio ainda te desejar. Odeio porque você me faz parecer uma adolescente. Fazendo meu coração bater acelerado. Me deixando confusa. Enquanto eu respiro, insistindo e repetindo, numa tentativa inútil de me convencer de que está tudo sob controle. Odeio porque você tem esse poder de me fazer perder toda e qualquer concentração. Odeio não ser a tua companhia perfeita. Odeio quando você não presta atenção ao que falo. Odeio quando você não entende o que eu digo. Odeio que o teu abraço seja tão gostoso que não dá vontade de soltar. Odeio lembrar do teu beijo e de tudo o que você provoca. Odeio pensar em todo o resto, por motivos óbvios. Finalmente, odeio essa tua mania de fazer tanta coisa ao mesmo tempo, de estar sempre ocupado, o que nunca me deixa tempo suficiente pra dizer tudo isso pessoalmente. E definitivamente, por tudo isso, você é o tipo de pessoa por quem eu não me apaixonaria. Exceto pelo fato de eu me apaixonar por você. Embora tenha plena consciência de que não deveria, meu bobo coração, não sei porquê, insiste em bater feliz, quando te vê.

Aquele sobre o Carnaval da água mineral (1)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Bom mesmo são as coisas que a gente escuta no meio da multidão. Cada vida uma história. Cada cabeça um mundo. Quem não bebe, não vê o mundo girar... Mas se diverte um bocado.

“E aêêê galegaaa?! Galega da bobônicaaa!" (Quem é galega?)

“Prazer, meu nome é Danielly.” (A pessoa chega no estágio que troca o próprio nome.)

“Eu posso até me converter, mas só depois que terminar essa cerveja.” (Logo após passar por um bloco evangélico aos gritos de "Jesus Reina")

“É um tal de ai ai ai, ui ui ui, eu vou morrer!” (Para aqueles onde tudo dói.)

“E a memória afetiva, onde fica?” (Filosofia pura I)

“Tô pensando em casar.” (Crise I)

“Tô pensando em separar.” (Crise II)

“Esse ano vou juntar dinheiro pra casar.
Com quem?
Isso é apenas um detalhe. Depois eu vejo.” (Praticidade.)

“Fiquei sabendo, semana passada, que vou ser pai.
Mas o filho é da tua namorada?!
Sim.
Menos mal.” (Consolo.)

“A gente tava precisando de um tempo mesmo. Agora eu vou só relaxar.” (As pessoas se iludem.)

“Que menina bonita! Qual o seu nome?
A essa altura alguém tem nome, moço?”

“Nossaa, que menina bonita, posso te conhecer?
Não.
Mulher feia do c******!” (Homem, feio, bêbado e frustrado, precisa mais?)

“Brigar, pode brigar, mas precisava mandar tomar no c*?” (Viva a indignação feminina I)

“Foi uma ilusão de ótica!” (A bebida não tem culpa de nada, foi o sono)

“Quem falou que isso é bonito?”

“Agora embaçou!”
“Esse é o famoso pega-ninguém. Quando não pega por falta, não pega por excesso.” (A pessoa que consegue marcar com duas e não ficar com nenhuma.)

“Não tô dando a minha opinião.
Por que?
Foi promessa de ano novo.”

“Não vai beijar não?
Não.
Por que?
Foi promessa de ano novo.”

“Aproveita, porque esse ano o que mais fiz foi quebrar as promessas de ano novo.”

“Seja sincera: De zero a cem que chance eu tenho com você?
Zero.
Não precisa ser tão sincera. Você derrubou a minha auto-estima.
Você se recupera na próxima ladeira.”

“Vou procurar um homem descente, que sou uma menina direita.” (Ótima resolução em pleno carnaval)

“Você me convidou pra ser sua última programação do dia.” ( Viva a indignação feminina II)

“Tô sem letra.”

“Esse Galo é frango!”
“Viva o Galo da diversidade!!!”

“E o povo ainda diz que o Recife tem o melhor carnaval do mundo. Que nada! Melhor ver a Beija-Flor desfilar no Rio.” (carioca bêbado, discutindo a relação com o Galo, em tempo de cair da ponte.)

“Harmonia... Notaaa 10” (Bloco do Ráu, o bloco que só ensaia uma vez por ano, na segunda de Carnaval. Esse ano a rua Da Guia foi contemplada com a passagem do bloco mais animado do carnaval do Recife.)

“Vir pro carnaval fantasiado com os enfeites da árvore de natal é foda!”

“Fantasia... Notaaa 0”
“Quem perde é quem acha!”
“Os astecas morreram de overdose!”

E a filosofia reinou em pleno carnaval pernambucano :P

Confissões de carnaval.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010


A quem ela quer enganar?! Se em meio a uma multidão com milhares de olhos, somente aqueles fazem o coração bater. Sístole e diástole. Tum-Tum, Tum-Tum, Tum-Tum... Tão forte. Tão rápido. Tão acelerado. Abafando os sons de todos os tambores. O tempo para, por alguns segundos. A respiração fica suspensa. A quem ela pensa que engana? Fingindo esse jeito de quem nada quer. Bastam aqueles olhos pra ela se perder. E ela olha furtivamente. Ficando sem jeito, todas as vezes em que é surpreendida. E sente até ciúmes de quem tem sua atenção, enquanto ela não. Ela tentou. Ela seguiu estritamente suas ordens. Deus é testemunha de que ela tentou. Ela foi forte, até onde pôde. Ela resistiu. Um bom perdedor reconhece os méritos daquele que lhe venceu. E ela se rendeu. Porque em alguns momentos é preciso se render, é preciso perder. Porque a paixão tem dessas coisas.

Sobre aquela música (melhorado)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

É pra se lascar-se, ouvir-se, fuder-se, lembrar-se, quebrar-se, chorar-se, pensar-se, refletir-se e perguntar-se: "O que foi que eu fiz?"